COMO ELVIS PASSAVA SECRETAMENTE OS SEUS NATAIS
Claro que todos nós sabemos que Elvis era um filantropo e humanitário. As histórias sobre a sua generosidade são lendárias. No entanto, tenho uma pequena informação que acredito ser um testemunho monumental para a verdadeira natureza deste homem. E que da qual a maior parte das pessoas nunca ouviu falar... e que me foi contada depois de ele ter morrido. Ele não falava das boas ações diárias que fazia aos outros... tanto amigos como estranhos. Fui tão afortunada por poder testemunhá-las numa base diária. Sim... diária... sempre que estava com ele. Esta história bastante notável foi-me contada, na realidade, por mais do que um polícia e ajudantes de xerife do departamento de Memphis em alturas diferentes. Nunca soube disto porque estava em casa para passar o Natal com a minha própria família e ainda me sinto espantada com isto.
A noite de consoada era a noite que Elvis escolhia para fazer os seus donativos anuais para muitas das instituições de beneficência que apoiava. Mas aqui fica a história que ainda me faz sentir arrepios pela coluna acima e ficar com os olhos húmidos só de estar aqui a escrevê-la.
Nas noites de consoada... quando a maior parte de nós passa essa noite inteira e especial na companhia das suas famílias, a antecipar a troca de presentes, Elvis saía de casa durante um bocado e ia para a prisão. Visitava todos os prisioneiros, não importava a sua raça, sexo, credo, nem tão pouco a severidade do alegado crime... era apenas um ser humano com outro ser humano, e falava com todos eles. Foi-me contado pelos polícias que ele lhes perguntava porque motivo estavam ali e como podia ajudá-los. E ajudava-os mesmo... da forma que lhe fosse possível. Tirava apontamentos e planeava o que podia fazer por cada um deles.
Quantos de nós faria isto uma única vez na vida? Quantos de nós faria isto nas vésperas do dia de Natal? Claro que na maior parte das nossas religiões e na Cristã em particular, somos ensinados que Jesus nos disse para confortar aqueles que passam necessidades, para alimentar os esfomeados, para vestir os desnudos, curar os doentes, abrigar os sem abrigo, etc. “Eu estava na cadeia, mas ele visitou-me” é uma coisa que me aventuro a dizer que não muitos entre nós, se bem que nos auto intitulemos de Crentes Cristãos, se aventuraria a fazer. Ele ajudava-os da forma que lhe fosse possível. Desde contactar as suas famílias para ver se precisavam de “alguma coisa” (assistência financeira enquanto o seu ente querido estava na cadeia? Os seus filhos estavam bem? Os seus maridos e esposas?) e de se certificar de que seriam ajudados de todas as formas assim que cumprissem as suas penas, que tinham uma representação adequada em tribunal por um advogado decente... e por aí fora.
Este homem... Elvis Presley... Não só acreditava naquilo que lhe tinham ensinado, como agia fisicamente de acordo com esses ensinamentos. A maior parte de nós (eu incluída), de alguma forma, decidimos que esta instrução é fácil de ignorar e/ou ser melhor deixá-la de “lado” no que toca às nossas boas ações. |